No Brasil o dízimo voltou a ser implantado pela CNBB na Igreja Católica após 1969, quando o sistema de pagamento de taxas pelos serviços prestados pela Igreja haviam sido consideradas "pastoralmente inadequadas". Por essa sugestão, os dízimos não tinham sentido meramente monetário, mas centravam-se em atender às necessidades das dimensões social, religiosa e missionária assumidas pela Igreja.
Desde então não se utilizava mais a estipulação de porcentagem da renda dos adeptos, mas uma doação de compromisso de acordo com a sua possibilidade e disposição, uma proposta de participação do fiel na Igreja. Todavia, a maioria das paróquias não possuía esta prática implementada.
O Papa Bento XVI extinguiu o termo "dízimos" do quinto Mandamento da Igreja, conforme Compêndio do Catecismo da Igreja Católica por ele promulgado em 28 de junho de 2005 e republicado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. O Quinto Mandamento agora é assim: "Atender às necessidades materiais da Igreja, cada qual segundo as próprias possibilidades".
Deve-se considerar que a intitulada "pastoral do dízimo", cuja expansão verificou-se nos últimos anos, num ato simplório, reduzira o antigo termo "dízimos" para o singular "dízimo", que não encontrava outro significado senão a décima parte.
Os Dez Mandamentos do Dízimo ou Meus Dez Mandamentos do Dízimo é o nome dado ao conjunto de leis da Igreja Católica, estabelecidas de acordo com sua interpretação da Bíblia, para a contribuição do dízimo.
Há uma incerteza em relação ao novo nome a ser dado a eles, e até mesmo se eles ainda estão em vigor, pois com a promulgação em 2005 pelo Papa Bento XVI dos cinco mandamentos da Igreja (não confundir com os Dez Mandamentos da Lei de Deus) na sua forma atual, foi suprimido o termo "dízimos" do quinto mandamento (“pagar dízimos conforme o costume”), com a criação de uma nova redação (“Atender às necessidades materiais da Igreja, cada qual segundo as próprias possibilidades”).
Os Dez Mandamentos do Dízimo são (ou eram) os seguintes:
1 - Sou dizimista porque amo a Deus e amo o meu próximo. (2Co 9,7); 2- Sou dizimista porque reconheço que tudo recebo de Deus. (Sl 23; 1Co 4,7); 3- Sou dizimista porque minha gratidão a Deus me leva a devolver um pouco do muito que recebo. (Lc 17, 11-19); 4- Sou dizimista porque aceito como palavra de Deus o que leio na Bíblia. (Ml 3,10; Lc 21,14); 5- Sou dizimista porque creio, e confio, em Deus Pai. (Mt 6,25-31); 6- Sou dizimista porque o ato de partilha irá matando o meu egoísmo. (Lc 12,16-21; Pd 4,8); 7- Sou dizimista porque creio na vida cristã em comunidade. (Mt 18,20); 8- Sou dizimista porque Deus, o único pai rico, não quer ninguém passando necessidade. (Mt 25,40); 9- Sou dizimista porque gosto de viver em liberdade e alegria. (Jo 14,1-5; Mt 25,34); 10- Sou dizimista porque quero ver minha comunidade crescer e minha Igreja testemunhar o Evangelho de Jesus no mundo inteiro. (Mt 28,19-20; Mc 16,15).
A Igreja Católica também possui uma “Oração dos Dizimistas”, que é a seguinte:
"Recebe Senhor, meu dízimo! Não é esmola, porque não és mendigo. Não é uma contribuição, porque não precisais. Não é o resto que me sobra que vos ofereço. Esta importância representa, Senhor, meu reconhecimento, meu amor. Pois se tenho, é porque me destes. Amém."
Há ainda a realização de “Missa do Dizimista”.